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Mostrando postagens de 2015

Insight: Respeito.

Respeitar as diferenças vendo o que nos une, é um desafio entre cristãos dos nossos dias. Parece que o tempo todo colocamos nossa denominação (confissão de fé, sistema doutrinário, ordem de culto...) acima dos ensinos do próprio Jesus ("amai uns aos outros"). Não conseguimos ver aquilo que nos une como algo muito maior que as nossas diferenças.  Criar um ambiente harmonioso e acolhedor visando o bem comum é necessário para uma caminhada de comunhão na verticalidade e na hori zontalidade. Afinal, nossa união com o Eterno se expressa em nossa união com nosso semelhante (com gente - demonstramos que amamos ao Pai amando os nossos semelhantes). Amar os iguais e rejeitar os diferentes não é ensinamento do nosso Mestre. Todos somos especiais para o Pai! Ao mesmo tempo que somos diferentes, como uma peça de quebra cabeça, juntos nós expressamos a graça do Pai no encontro comunitário (o reunir-se como Igreja). Criticar os outros querendo transformar o outro em tudo aquilo que defe

Insight: Tempo.

O que é o tempo? Lembro do meu professor de filosofia fazendo esta pergunta, provocando a reflexão em cada um de nós (os alunos). O tempo é um conjunto de momentos vividos no agora, aparenta ser relativo em muitas situações, pois se sofremos, o tempo parece não passar, para as crianças o tempo parece demorar, para adultos o tempo "voa", em momentos de alegria, o tempo parece ser tão curto. Se entender o nosso tempo é tão complexo, como queremos entender o tempo do Eterno? Não  conseguimos entender o tempo de dEle, de suas ações ou mesmo seu tempo de silêncio. Parece que ficamos o tempo todo querendo entender e teorizar o tempo que nem se quer vivemos os momentos. Ainda não aprendemos que cada coisa tem seu tempo, principalmente nós, seres humanos. Vamos viver cada momento sabendo que são únicos, por isto, vamos viver de modo responsável. Tudo acontecerá naturalmente sem neuroses, sem loucuras, exercitemos a paciência, tranquilizemos a alma, pois tudo tem seu tempo, hora e m

Insight: Palavras soltas.

Em nossos dias, a presença ausente é muito comum. A presença virtual.... Online (disponível), mas na verdade ocupado. Presente em casa, mas ao mesmo tempo ausente porque está presente em tantas redes sociais tais como: WhatsApp, facebook e outras. Gastamos mais tempo e energias conversando com aqueles que estão distantes, porém em silêncio com os que estão perto de nós. Às vezes, até escutamos os outros, mas não ouvimos. Estamos ali diante do outro parados olhando (presentes), mas o nosso pensamento está bem distante (ausentes) e não vemos (percebemos) nada daquilo que está sendo dito por quem está diante de nós, de modo que se o outro se calar a qualquer momento nem se quer percebemos. Não queremos mais conversar, apenas ser ouvidos, compreendidos e atendidos. A vida do outro só nos importa quando é para criticá-la, censurá-la e espalhar o que conhecemos popularmente como fofoca (aí sim, vida do outro nos importa) ou se vamos ganhar algo em troca. Entretanto, a troca de afet

Confiemos- nos!

Parece que a vida de muitos se tornou alguma coisa suspensa no ar. As pessoas estão como se algo dentro delas estivesse em desordem. Vivem isoladas e esse fenômeno pode ser observado tanto na vida de indivíduos como na das coletividades e a raiz disso está na falta de confiança. Esse sentimento de desconfiança imprime em suas almas e em tudo quanto fazem um caráter de dúvidas e insegurança. Muitas pessoas transferem para nosso Pai Celeste e acabam vivendo sem uma direção, porque não tem um Alvo (“ Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus ”. Filipenses 3:14). Quando o Eterno não está diante de nós, perdemos a reverência pelo Sagrado e a vida morre em nossas mãos. A vida acaba sendo fastidiosa, perde a essência, o significado que possuía para a partir dele se fazer um todo. Sendo assim, o que se pensa, faz e é, perde o sentido, além de não haver valores eternos definidos e não respirar algo que tenha poderoso significado universal e eterno. O qu

Comum Unidade

Penso que às vezes esquecemos que foi pago um alto preço lá naquela cruz, a fim de nos tornarmos um só com Deus. Um só corpo. Apesar das diferenças é isso que somos, um só corpo. Nós, embora muitos, precisamos entender que não somos as plac as, somos gente que erra, mas que se esforça para acertar porque somos alunos (discípulos) de Jesus Cristo. Ele não morreu por placas denominacionais, ou por tijolos, cimentos, etc. Ele morreu por gente! Gente falha, que não merece Seu imenso amor, mas que Ele decidiu amar e acolher. Quando nos reunimos numa comunidade, isso deve expressar amor, de modo que sejamos expressão de graça e misericórdia por darmos suporte uns aos outros (“suportar uns aos outros”). Como discípulos do Nazareno, precisamos aceitar cada um com suas diferenças como somos aceitos nEle, por Ele e deixarmos que Ele – que é o pastor da Igreja – mude, transforme e revolucione a consciência do nosso semelhante. Vamos ultrapassar as diferenças das barreiras religiosas. Deixem

Chamados para ser discípulos!

      Está cada vez mais comum ligar a televisão, rádios e se deparar com um cristianismo sem Cruz e sem Cristo. Não se vê mais a proclamação de nossa responsabilidade no seguir Jesus. Cristo não é o centro de muitas mensagens expostas alguns púlpitos de ambientes que se dizem do evangelho (“evangélico”). Então, como esperar que Ele seja o centro da vida de muitas pessoas se não é isso que escutam? No lugar de Jesus Cristo estão os ouvintes como centro, (tem que ser algo que agrade os frequentadores daquele ambiente) em lugar da mensagem desafiadora e impactante que promove a revolução da consciência, o que se tem são palavras de auto ajuda promovendo “vitórias, milagres e bênçãos” (consequentemente, uma espiritualidade vazia, superficial que pode ser abalada por qualquer coisa).              Quando se fala em vocação, logo pensam em pessoas específicas para anunciarem o Evangelho: pastores, missionários, diáconos... No entanto, todos nós somos vocacionados a ser discípulos de Cris

ORAÇÃO: saber esperar.

" Mas o anjo lhe disse: Não tenha medo, Zacarias. SUA ORAÇÃO FOI OUVIDA ". (Lucas 1:13) Zacarias era sacerdote e sua esposa (Isabel) era descendente de Arão. O casal vivia sempre obedecendo a Deus, tinham a consciência tranquila diante dEle. Mas não tinham filhos, porque Isabel não engravidava e eles já eram idosos. Para cultura judaica daquela época, a ausência de filhos para um casal era tida como maldição divina, pois esses era a "herança do Senhor", dada aos que o amavam e seguiam (Sl 127:3). Não são poucas as vezes que durante a prática desta disciplina (oração), temos que passar por momentos como esses: o tempo de saber esperar. Diante do imediatismo vivido em nossos dias, as pessoas ambicionam respostas imediatas do Senhor. É bem verdade que Ele pode responder o mais breve possível, mas também Ele deixa o tempo passar a fim de nos preparar para saber recebê-las e desfrutá-las mais tarde. Afinal, Ele sabe a melhor hora para que a Sua bênção nos seja c

365 novas oportunidades!

             Fim e começo de mais um ciclo anual. No ano anterior fizemos muitas promessas e planos, tínhamos muitos sonhos para realizar. Talvez, conseguimos realizar muitos sonhos e alcançar muitas metas. No entanto, agora o que nos consome são as ansiedades e medos provenientes das incertezas que nos aguardam neste ano que se inicia. Novas promessas, novos sonhos, novas metas e muitos planos para este ano. Todavia, o que faremos neste para que ele seja diferente? Se queremos tudo novo, precisamos ter novas posturas e atitudes, a fim de obtermos novos resultados. Assim como foi em 2014, em 2015 não faltarão oportunidades de superarmos dificuldades e de vencermos desafios. Também não nos faltarão oportunidades de sermos melhores humanos em tudo que fizermos. Se queremos que os outros sejam diferentes, sejamos diferentes! Queremos mais amor? Doemos mais amor, sem reservas, sem limites, sem esperar nada em troca. Queremos ser perdoados? Sejamos perdoadores, reconhecendo que também